13 de setembro de 2010

RAFAEL NADAL FAZ O CAREER GOLDEN SLAM




Paris, julho de 2005. Um adolescente de cabelos compridos, braços musculosos e camiseta sem manga e suja de terra levantava o troféu em Roland Garros. O tempo passou e o garoto amadureceu. Rafael Nadal encorpou - seu físico e seu jogo -, e acumulou vitórias, títulos. Ganhou oito Grand Slams, uma medalha de ouro olímpica e chegou ao topo do ranking.

Nova York, setembro de 2010. O placar do Estádio Arthur Ashe mostra 6/4, 5/7, 6/4 e 6/2. Agora com uma imponente camisa preta, cabelos mais curtos e um relógio de quase R$ 1 milhão no punho, o espanhol derrota Novak Djokovic. Hoje, Rafael Nadal é campeão do US Open - e também de Wimbledon, do Australian Open e de Roland Garros.

O número 1 do mundo agora tem o chamado 'Career Golden Slam'. Venceu os quatro torneios mais importantes do circuito, mesmo que em anos diferentes, e conquistou uma medalha de ouro olímpica em simples. Na história do tênis, apenas Andre Agassi conseguiu a façanha. Nem Roy Emerson, Rod Laver, Pete Sampras ou Roger Federer chegaram tão longe.

Na estante da casa dos pais em Mallorca, onde mora há 24 anos, já são oito troféus de Grand Slam. Cinco de Roland Garros (2005-08 e 2010), dois de Wimbledon (2008 e 2010), um do Australian Open (2009). Serão nove quando Nadal desembarcar com o troféu desta segunda.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

Vale ressaltar que Rafael Nadal é o primeiro tenista em 41 anos a ganhar 3 Grand Slams consecutivos no ano. Ganhou só esse ano Roland Garros (Penta), Wimbledon(Bi) e agora o USOpen.


5 de setembro de 2010

New Perspective

Às quatro horas da manhã me parece meio fora de hora pra escrever algo relevante... Mas como uma vez escrevi "foram-se embora minhas ganas de ser relevante pra alguém mais do que eu mesmo", vou escrever de qualquer jeito...

Hoje, eu observei um pouco melhor, revi fotos, li recados, me deixei sentir a realidade; doeu, magoou, quebrou. Bom, afinal não sou mesmo de ferro! Senti raiva, vontade de pegar o telefone e gritar uns desaforos. Depois de um tempo passei a me sentir mal por sentir tudo aquilo. Parei! Já chega né? A razão de tudo isso é pertinente, real e honesta como nunca fui. Então comecei a observar tudo por uma nova perspectiva. Afinal essa nova perspectiva é minha realidade. Cheguei a conclusão de que isso não merece mais neurônios, segundos, batidas, saliva, nem muito menos lágrimas. Vou deixar esses sentimentos impregnados de valores distorcidos passarem através de mim. Farei isso por mim.
Te digo que te escolhi por tudo que és e hoje te recordo pelo que fostes. O que tornastes já não me pertence mais. Algumas recaídas podem me abater, mas, como disse algumas vezes, estou certo de tudo. E nada mais importa, ou melhor, agora EU importo. Me deixe corrigir só uma coisa, não que eu vá transformá-la em algo ruim. Jamais! Apenas aprenderei a reconhecer o que antes eu me negava a enxergar e não me deixarei fraquejar perante o seu julgamento.
Então, hoje, eu não vou me senti culpado ou errado. Vou me sentir o melhor que puder em relação a tudo. Seja o que for, é o que é. E pretendo nunca mais voltar a ser outra pessoa que não eu.
Não quero viver uma vida compreensível, quero um vida com novas perspectivas. Quem vier junto, vem porque eu quero, porque me faz bem, porque me escolheu também. Eu quero uma vida memorável, mas quero senti-la no momento certo e não vou viver de boas recordações e sim de bons momentos, as recordações são consequência.

Pra completar o post, depois de tanto tempo sem postar, aqui vai um video tudo a ver:
Panic at the disco - New Perspective

Um tempo atrás...

Reconheço

Uma vez li a seguinte frase: “eu quero raízes, mas só tenho asas”
Achei fantástica… baboseira…
Não que a frase em si não tenha sua beleza, tem…
Mas quem dera eu tivesse asas
Assim, quem sabe eu fazia um ninho?

Hoje, eu penso que talvez minhas raízes nasçam pra dentro
É, pra dentro, não me prendem a nada, nem ninguém
Só a meus anseios e tormentas
Só aos meus desejos e meus desamparos
Só a minha carne impura e solitária

Sou uma árvore isolada num alto de uma montanha
Sem frutos, sem folhas...
O vento me passa inexato, rabugento
E eu aqui sozinho, esperando

Mas não se enche um copo que já está cheio
Cheio de bobagens, ilusões, imperfeições
Talvez seja a hora de esvaziar
Derramar até a ultima gota que me preenche
Quem sabe vazio, poderei encher de algo que valha a pena

Hoje não tenho raízes, nem asas, nem nada
Minhas convicções burramente ainda permanecem
Tolas e imaturas, nem puras nem impuras
Só tolas

Recomeçar me parece petulante
Como se recomeça o fim?
Ou como se recomeça algo que nunca começou?
Hoje eu me reinvento, ou melhor, me reconheço.

---------------------------------------------------------------------------------------------W.F.

8 de agosto de 2010

O que você fez hoje pra se sentir orgulhoso?

Escutei "Heather Small - Proud" e resolvi vim postar!!! hahaha Essa música fala exatamente o que escrevi no título, e me fez querer me sentir orgulhoso de algo que eu tenha feito hoje... E você?? O que fez pra sentir-se orgulhoso? Nada ainda?? Então vamos fazer né? Eu vou!! Vem comigo! Let's make a change!!!!!!!


5 de agosto de 2010

A sós.



Hoje tive outro papo legal que me fez vir escrever aqui. Estava louco de vontade de ir pra balada (detalhe que hoje é quinta feira). Eu sei que boa parte dos meus amigos trabalha na sexta e entendo aqueles que não tem pique pra sair, dormir pouco e acordar bem disposto pra trabalhar (eu mesmo seria assim). Mas alguns também não tem o que fazer amanhã, ao menos pela manhã. O que se passa é que quase que a totalidade da minha turma de amigos é composta de casais, eu mesmo "era um casal" até pouco tempo. Mas como é difícil se arrumar companhia quando se está só né? Eu depois de insistir com praticamente todos pra irmos dá uma "passada" na balada... recebi "não" de todo mundo. Primeiro pensei: Eu tô precisando de novos amigos! hahaha eu sei que isso é lenda na minha vida. Anyway, depois comecei a ficar com raiva porque ninguém queria ceder e sair comigo!! Obviamente alguns amigos me chamaram pra um programa light... não fui!! Não queria ir e também não queria ceder.
Depois batendo um papo com uma amiga ela me lembrou de algo: Que as pessoas nunca perceberiam que eu não iria sair com elas porque estava com raiva e que provavelmente só eu deixaria de curtir a minha "noite de quinta".
Então resolvi vir escrever sobre a dificuldade de ser sozinho, quero dizer, de se reconhecer sozinho e lidar bem com isso. Acho que é por isso que nos apaixonamos, pra não estarmos sozinhos, pra termos com quem contar, com quem dividir, com quem construir algo juntos.
É complicado se entregar, ou esperar algo de qualquer pessoa que seja. Mas não esperar nada de ninguém é mais ainda. Não contar com ninguém é lamentável.
Estou só, eu sei, e acho que no fundo sempre estarei. Sou uma pessoa solitária, mas não completamente. Quero que me sintam de alguma forma. Quero que as pessoas se preocupem, se importem, gostem, desgostem... Só não quero passar despercebido. Esquecido.
Meu grande aprendizado vai ser me importar com quem valha a pena e deixar que as pessoas certas se importem comigo. De uma forma natural, de uma forma pura. Acreditar que eu tenho a mesma capacidade de ser amado que de amar. E simplesmente parar de pensar e racionalizar todas as relações ao menos uma vez.

3 de agosto de 2010

Trabalho.

Hoje bati um papo com uma amiga querida que mora longe, entrei no msn e ela veio conversar. Como sempre a gente tem uma afinidade grande e consegue se abrir com facilidade. Falamos um pouco de tudo, mas um assunto que nos tocou foi a necessidade de se sentir útil e a dificuldade de assumir seus sonhos sem sentir-se infantil ou imaturo.
Resolvi, então, escrever algo aqui. Não programei nada, nem tentei reunir idéias de uma forma lógica, simplesmente fiz o log in e comecei a escrever.
Vejamos. É de conhecimento geral que todos nós temos uma função social, quero dizer, nós temos que exercer algum papel na sociedade para sermos "normais". Ok. Mais do que isso, é preciso se sentir parte de algo. Eu pelo menos sinto essa necessidade. E o caminho mais lógico pra isso é através do trabalho. Mas e se o trabalho que você quer exercer não é economicamente satisfatório? ou não é aquilo que seus pais acham que você devia fazer? Ou não é um trabalho convencional?
É certo que trabalho pra algumas pessoas é prazer, pra outras é dever. Quero dizer, obrigação eu sei que é pra todo mundo. Mas alguns encaram o labor como simples forma de se sustentar. Às vezes odeiam o que fazem. Outros devotam uma vida pra isso mesmo sem amar. Outros amam. Então, diante dessas observações, parto do pressuposto de que só eu sei o que eu quero e devo fazer com minha vida. Só eu sei se vou encarar meu trabalho como obrigação horrorosa, ou como dever prazeroso. Só eu sei se vou acordar me sentindo um tolo por ter escolhido o caminho errado, ou o mais sortudo dos homens por poder fazer o que eu amo. Mas essa conciencia não tira a dificuldade. É difícil parar e decidir enquanto o mundo gira. É triste se sentir inerte frente as possibilidades. Sentir-se um peso morto dentro de casa. Sentir-se uma criança sonhadora que não consegue agir como aguém responsável. É engraçado como nós colocamos sobre os outros nosso próprios medos e angústias. Consigo observar que fiz muito isso. Coloquei sobre os ombros de meus pais a culpa pelo meu medo de fazer o que quero. De ser o que sou. É chegada a hora da mudança. Seja hoje ou amanhã. Começou nesse segundo.

13 de maio de 2010

Às vezes.

Às vezes pequenos problemas podem se tornar grandes. Às vezes nós erramos mas colocamos nosso orgulho acima disso. Às vezes nos sentimos traídos até mesmo por aqueles que têm rezão em estarem magoados conosco. Às vezes criamos barreiras invisíveis nos separando das pessoas que gostamos. Às vezes sofremos porque devemos, outras vezes, por que queremos. Às vezes colocamos sobre os ombros dos outros a responsabilidade de garantir nosso bem-estar. Às vezes tendemos a ver monstros no escuro, simplesmente porque não enxergamos nada. Às vezes sabemos exatamente porque estamos errados e não fazemos nada. Às vezes nos isolamos. Às vezes nos aproximamos. Às vezes amamos. Às vezes odiamos. Às vezes assumimos. Às vezes fingimos. Mas sempre, sempre sentimos tudo de uma forma ou de outra. É impossível passar diante de nossas experiências e não sentí-las. Alguns tentam, outros preferem a resignação. Mas todos acabam sucumbindo à vida. Porque ela passa rápido demais, e todo mundo um hora enxerga isso. Alguns cedo, outros tarde demais. Mas nunca, nunca é tarde demais pra melhorar o resto de vida que nos falta...